Enquanto em Brasília, atropelando a Lei orçamentaria, o novo Governo Federal e o presidente reeleito da Câmara dos Deputados liberam R$ 3 bilhões para os deputados novatos, cabendo a cada um R$ 13 milhões para investirem em suas bases eleitorais, em Paulo Afonso-BA, os doze vereadores da Situação, “de pires nas mãos”; (expressão utilizada no passado quando os “primos pobres”, os municípios, recorriam aos “primos ricos”, Estado e Governo Federal, pedindo ajuda para seus munícipes atingidos pela seca e pela fome); queixam-se, internamente, da inoperância da maioria do secretariado municipal e dos requerimentos não atendidos pelo Executivo Municipal para atender suas bases eleitorais, deixando-os sem “munição” e motivação para os embates no plenário ante a oposição com seus três ferrenhos vereadores que ora insistem, juridicamente, pela abertura da CPI da Saúde, dentre outros questionamentos de interesses públicos, ou, hipoteticamente eleitoreiros em causa própria destes.

CPI DA SAÚDE: “QUEM TEM CULPA, QUE PAGUE PELOS SEUS ERROS!”

Assim se expressou o presidente da Câmara de Vereadores, Zé de Abel (PSL), em conversa informal com este colunista das “Pérolas do Senadinho”, dando eco às palavras recentes do prefeito Luiz de Deus (PSD), em relação à propagada CPI que segue em procedimento processual no Judiciário, sujeita, obviamente, aos recursos cabíveis nas instâncias forenses superiores e peremptoriamente, (indiscutivelmente), pela relevância da controvérsia judicial, o Partido Político da parte passiva poderá e deverá impetrar ADPF, (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), no egrégio STF, (Supremo Tribunal Federal), de acordo com os elencados na Lei 9.882/99. Enfim, muitas águas caudalosas do “Velho Chico” ainda irão serpentear sob a ponte D. Pedro II, até o finalmente deste confuso, conturbado e, por enquanto, suposto escândalo na Saúde Pública municipal da turística Capital da Energia.

Neste nebuloso clima de assertivas e negativas, no próximo dia 15 de fevereiro o poder Legislativo municipal, voltando do recesso constitucional, iniciará seus trabalhos sob a supervisão da sua nova Mesa Diretora, eleita majoritariamente para o biênio 2023/2024.

DA REDAÇÃO