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Opinião/Reflexão/Crônica

Os mistérios da Sexta-feira, 13!

Atualizada em 15/9/2024 às 13:10hs.

Publicada em 15/09/24 às 12:39h - 185 visualizações

Antônio Galdino com texto de Adailton Andrade


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Os mistérios da Sexta-feira, 13!
 (Foto: Divulgação Adailton Andrade)

Os mistérios da Sexta-feira, 13!

Zapeando pelos muitos grupos na sexta feira, 13 de setembro, até temida por alguns, cheia de mistérios para outras pessoas, quase sempre influenciadas por crendices e superstições encontrei questionamentos e curiosidades como em comentário de Gilberto Santana, no grupo do COLEPA.

Vi também um artigo que defende serem os mistérios da sexta-feira 13 associados a fatos históricos que envolveram os Cavaleiros Templários lá pelo começo do ano de 1.100 da era atual. 

O dia 13 tem sido associado ao azar, ao terror, tema de vários filmes do gênero, ao medo, à inquietação de muitas pessoas. Então, se o dia 13 cai numa sexta-feira, e se ainda pior, for numa sexta-feira do mês de agosto, a coisa fica muito séria para alguns...

As associações e também as ilações, os exageros a respeito da sexta-feira 13 agitam as redes sociais. Não foi diferente nesta sexta-feira também por estas terras sertanejas. Foi o que vi no grupo de WhatsApp.

No mesmo dia estive lendo em um grupo de intelectuais ligados à Confraria Sancristovense de História e Memória existente há muitos anos na cidade de São Cristóvão, no Estado de Sergipe, um artigo que fala sobre isso – o medo, pavor mesmo de uns, pela sexta-feira, 13 – que apresenta um novo foco para esse tema, na visão de um importante pesquisador do assunto, o acadêmico Adailton Andrade, seu presidente, reeleito recentemente para um novo mandato. E me dispus a trazer o assunto neste site. Não deu para sair na sexta-feira, 13, por um probleminha no computador, que não tem nada a ver com a data, que fique claro...

Pois bem, depois de ler o artigo do confrade Adailton Andrade, que vou transcrever abaixo, conversei pelo WhatsApp com o autor que me informou que “sexta-feira, 13 está associada aos Cavaleiros Templários” e me disse que está pesquisando bastante sobre esse tema que ainda carrega muitos mistérios a serem desvendados.

Disse Adailton que encontrou em Sergipe várias lápides de Cavaleiros Templários da Ordem de Cristo, cuja história remete aos anos de 1.100, e que acredita ele, deve haver muitos outros túmulos desses cavaleiros em regiões da Bahia e que está fazendo essas buscas inclusive na região de Paulo Afonso para onde deve vir em breve para continuar os seus estudos e pesquisas.

O tema, vez por outra aparece em grandes produções cinematográficas e sempre permite uma longa viagem através dos séculos.

O texto publicado no Grupo de WhatsApp é o que segue. Mas, Adailton aprofundou mais o estudo em outros textos, um deles chamado “Cavaleiros da Ordem de Cristo em São Cristóvão”, disponível em PDF.

Os que desejaram fazer contato com o pesquisador Adailton Andrade, podem fazer isso através do E-mail: adailtonandrade2@gmail.com. (Prof. Antônio Galdino, editor do site)

A sexta-feira 13 está associada aos Cavaleiros Templários

Adailton Andrade

adailtonandrade2@gmail.com

A sexta-feira 13 está associada aos Cavaleiros Templários por causa de uma série de eventos que ocorreram nessa data:

Em 13 de outubro de 1307, o rei Felipe IV da França ordenou a prisão dos Cavaleiros Templários, alegando que a ordem religiosa representava uma ameaça ao seu poder. Muitos templários foram queimados como castigo, incluindo o grão-mestre da ordem, Jacques de Molay, que morreu em frente à catedral de Notre Dame. Diz-se que, antes de morrer, De Molay amaldiçoou toda a humanidade. 

A Ordem dos Templários foi criada em 1119 para proteger os peregrinos e foi uma das organizações mais poderosas da Idade Média. O papa Clemente V dissolveu a ordem em 22 de março de 1312, alegando degeneração e heresia.

A superstição associada à sexta-feira 13 também foi reforçada pelo livro Sexta-feira 13, publicado em 1907 por Thomas Lawson, corretor de ações. O livro inspirou a franquia de filmes de terror homônima, protagonizada por Jason Voorhees, um serial killer que atacava suas vítimas às sextas-feiras 13.

A maldição da sexta-feira 13 e o fim dos Templários. História e consequências.

Alguns anos depois do fim da Primeira cruzada (1096-1099), com iniciativa de um cavalheiro francês da região de Champanha, Hugues de Payens foi fundada em 1119 uma milícia militar chamada “Os pobres Cavaleiros de Cristo”.

Composta por nobres e voluntários católicos com a missão de proteger os peregrinos do ocidente que iam ou que voltavam de Jerusalém em visita aos locais sagrados por onde Jesus Cristo passou e principalmente o Santo Sepulcro.

Em Paris, dos 140 presos pessoalmente por Guillaume de Nogaret, 134 confessaram (sob tortura) que renegavam Cristo, que praticavam rituais de magia negra em reuniões noturnas e secretas, que recusavam o sacramento, que praticavam idolatria, sodomia, rituais obscenos… E outras atrocidades. Muitas outras prisões se seguiram por toda França.

A maioria dos presos quando na presença das autoridades do rei confessavam crimes inventados, mas na presença dos enviados do Papa se retratavam, pois acreditavam que somente Clemente V poderia pleitear inocência e defendê-los do mal, já que ainda faziam parte de uma Ordem Eclesiástica protegida e financiada pelo Papa, chefe supremo deles na terra.

Maldição ou não, o Papa Clemente V acabou morrendo por asfixia em abril 1314 e o rei Filipe IV, em novembro do mesmo ano de um AVC fazendo uma caçada. Seus três filhos: Luís X (1314-1316), Filipe V (1316-1322), Carlos IV (1322-1328) e o neto João I (1316-1316) morreram num período de 12 anos sem deixarem descendentes ao trono.

 Adailton Andrade Historiador, membro do MAC da Academia Sergipana de Letras, Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, Sócio correspondente do Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico. Presidente fundador da Confraria de História e Memória.




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1 comentário


Marcos Antônio Lima

15/09/2024 - 13:11:32

Matéria de imensurável teor informativo. Quero aqui externar os mais efusivos PARABÉNS, ao confrade Adailton Andrade, da Confraria Sancritovense de História e Memória pelo artigo, e ao confrade Antônio Galdino, da Academia de Letras de Paulo Afonso, por publicá-lo.


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