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Paisagens Sertanejas / Nordestinas

Em Março, o Ginásio/Colégio Paulo Afonso completou 70 anos de inauguração. Em Dezembro/2020 – 20 anos sem COLEPA

O GPA foi inaugurado em 05 de março de 1951 e o GPA/COLEPA, fechado em 31 de dezembro de 2000

Publicada em 31/03/21 às 18:31h - 3765 visualizações

Antônio Galdino - Atualizada em 01/04/2021 - 01h 10min.


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Em Março, o Ginásio/Colégio Paulo Afonso completou 70 anos de inauguração. Em Dezembro/2020 – 20 anos sem COLEPA
Colégio Paulo Afonso, uma semana antes do seu fechamento, em dezembro de 2000  (Foto: Acervo de Antônio Galdino)


Dentre as muitas paisagens que nos rodeiam, de lagos, serras, cânions, rio, há as paisagens urbanas, tão bem mostradas pelo artista Hilson Costa em suas aquarelas e nos gigantescos painéis do auditório do Memorial Chesf em Paulo Afonso. Algumas dessas imagens que a mente não esquece são as escolas que nos acolheram por anos e foram cenários de bons pedaços da vida, notadamente dos anos adolescentes, das tantas primeiras descobertas da caminhada...

Em Paulo Afonso, das paisagens mais marcantes para milhares de pessoas, estudantes, foram as das Escolas Reunidas da Chesf e do Ginásio/Colégio Paulo Afonso – GPA/COLEPA.

Os ex-alunos do Ginásio/Colégio Paulo Afonso faziam um caminho inesquecível pela Rua das Caraibeiras, passando na Ponte da Boa Ideia até chegar ao Ginásio/Colégio Paulo Afonso e seu prédio imponente, construído em 1950, como foram as primeiras escolas, a partir de 1949.

Esses prédios, que ainda hoje preservam as formas originais dos anos em que foram criados, embora internamente tenham passado por melhorias que oferecem melhores condições de uso, são mais que edificações de pedra e cimento, são escolas, templos do saber.

E todas estas instalações – das antigas Escolas Reunidas da Chesf, da Escola Parque, Boa Ideia e do COLEPA - continuam sendo espaços para o ensino e a aprendizagem de estudantes, assim como a Escola Rural Ministro Simões Lopes, adaptada para sua nova missão.

Todas essas unidades educacionais de Paulo Afonso, presenças marcantes na paisagem desse lugar, têm muito para contar sobre o ensino nesta região, que começou ainda antes delas serem construídas, nos idos de 1946, quando o Ministério da Agricultura, começou a construir a Usina Piloto, um projeto embrionário do engenheiro pernambucano de Altinho, Apolônio Jorge de Farias Sales, que viria a ser o criador da Chesf e seu presidente por mais de 10 anos.

Começamos a nossa série – Paisagens de Paulo Afonso – mostrando as escolas pioneiras da Chesf, no momento em que o Ginásio Paulo Afonso – GPA/COLEPA completa 70 anos de sua inauguração (05 de março de 1951) e 20 anos do seu fechamento (31/12/2000).

Nessas mais de cinco décadas de intensa atividade quantas professoras e professores, mestras e mestres, diretoras e diretores deixaram as marcas de sua passagem benfazeja em nossas vidas...

...

A história do ensino na região do Sertão de Paulo Afonso começou ainda nos idos de 1946, quando se construía a Usina Piloto.

Para atender aos filhos trabalhadores dessa obra, foi improvisada uma sala de aulas no fundo do galpão de materiais de construção desta Usina, onde hoje é o Clube Operário de Paulo Afonso – COPA.

Se a sala de aulas foi improvisada, também precisaram encontrar alguém para dar aulas e o Sr. Júlio Valentim foi improvisado professor desses alunos, entre os quais estava Luiz Fernando Motta Nascimento que foi também aluno das primeiras turmas do Ginásio Paulo Afonso, que se formou em engenharia em Salvador e Recife e veio a ser diretor de duas diretorias da Chesf, a de Construção e a de Suprimento.

Depois, com a chegada da Chesf, vieram as Escolas Reunidas: Adozindo Magalhães de Oliveira (hoje UNEB) e, depois, Escola Murilo Braga (hoje Colégio Carlina) e Escola Alves de Souza (hoje um órgão do Meio Ambiente do Estado da Bahia).

A Escola Adozindo nos leva a muitas mestras, dentre elas a diretora por muitos anos das Escolas Reunidas a Professora Maria Amélia de Souza, conhecida como D. Amelinha.

Da Escola Murilo Braga, trago viva a memória da Professora Lindinalva Cabral dos Santos até porque, a primeira professora, a gente nunca esquece.

E dentre as muitas mestras da Escola Alves de Souza vem a lembrança de D. Amanda Jatobá Barreto.

Mas, ainda em 1949, quando se construía a Escola Adozindo já se imaginava o futuro e, por uma iniciativa do Sr. Enoch Pimentel Tourinho, influente chefe do Serviço de Transporte da Chesf, nesse mesmo ano de 1949, quando o presidente Dutra visitou Paulo Afonso foi pedido a ele a construção do Ginásio Paulo Afonso. O presidente prometeu que ia pensar, mas não pensou.

A partir daí, como não se conseguiu esse apoio federal, diz o Sr. Pimentel, “apelamos para os servidores da Chesf, com pleno êxito.”

O Sr. Enoch Pimentel Tourinho, depois, formou-se em História e foi professor e diretor do Ginásio Paulo Afonso entre os anos de 1962 e 1965. Antigo marinheiro, trouxe para o ginásio a canção O Cisne Branco que os alunos do Ginásio cantavam a plenos pulmões nos desfiles cívicos para grande alegria e emoção do velho marinheiro.

Em um documento de próprio punho, escrito em 28 de agosto de 1982, o Professor Enoch Pimentel narra os passos da construção do Ginásio Paulo Afonso.

“O ano de 1950 foi dedicado à construção, com total apoio de funcionários, operários, classes liberais, diretores da Chesf, comerciantes de Fátima (Vila Poty), e pessoas outras como Antônio Carlos de Menezes e Adelmar Costa Carvalho. O primeiro, doador das telhas – CR$150.000,00 (cento e cinquenta mil cruzeiros) e o segundo, todo o madeirame e esquadrias em geral”.

Antônio Carlos de Menezes era o proprietário da Companhia Agro-Fabril Mercantil, a Fábrica da Pedra, construída por Delmiro Gouveia em 1914, na Vila da Pedra, hoje cidade sede do município de Delmiro Gouveia.

Adelmar da Costa Carvalho era um grande fornecedor de madeira para as obras da Chesf – Barragem Delmiro Gouveia, Acampamento da Chesf e Usina de Paulo Afonso.

E continua a narrativa do Professor Enoch Pimentel:

A fundação (do Ginásio Paulo Afonso) é de 1949 – 15 de novembro – quando colocamos a pedra fundamental em solenidade presidida pelo presidente da Chesf (Engenheiro Antônio José Alves de Souza) e demais diretores da Chesf e várias representações.

A inauguração aconteceu no dia 5 de março de 1951. O Ginásio entrou em funcionamento com 6 ou 7 alunos. Essa turma, em março de 52, veio dar continuidade aos estudos em Salvador, no Ginásio Ipiranga, do Professor Isaías Alves que, gentilmente, atendendo pedidos, recebeu a turma no internato. Aí temos a razão porque os primeiros concluintes datam de 55. Ficava oneroso manter uma turma com poucos alunos, 6 ou 7.”

Quando se pensa nas Escolas Reunidas, dentre as muitas professoras vem logo a lembrança de Lindinalva Cabral (Murilo Braga) e de D. Amelinha, Profa. Maria Amélia de Souza, diretora desse núcleo escolar por muitos anos e de grande número de professoras contratadas pela Chesf e outras cedidas pelo Estado da Bahia, trabalhando juntas com o mesmo objetivo: levar o ensino a centenas e logo, milhares de filhos de empregados da Chesf e alguns poucos filhos de pessoas da comunidade, de militares, empresários, autoridades.

As lembranças do Ginásio Paulo Afonso nos remetem ao Curso de Admissão ao Ginásio, de que cuidava a professora Etelinda Viana Martins, cuja maior alegria era ver os seus alunos aprovados para a 1ª série ginasial. 

Dos tempos áureos do Ginásio Paulo Afonso se destaca a figura imponente do velho marinheiro, o Professor Enoch Pimentel Tourinho que, nos desfiles cívicos do GPA, se empertigava num terno branco e se emocionava até às lágrimas com os acordes do Cisne Branca tocado pela Banda Marcial do GPA que, anos depois, a partir de 1976, tomou corpo sob a regência do Cabo Barbosa.

O Ginásio Paulo Afonso passou a oficialmente a ser o Colégio Paulo Afonso em outubro de 1979, para atender a nova legislação do ensino no Brasil.

Bem antes, ainda nos anos de 1968, já era chamado de Colégio Paulo Afonso – COLEPA – porque as turmas do então 2º grau, hoje Ensino Médio, como o Científico, já funcionavam no Ginásio Paulo Afonso através de uma autorização especial do Ministério da Educação e Cultura – MEC, da época.

Em 1979, através de um trabalho muito intenso do Professor Carlos Formigli, que era o diretor da época e da Secretária do Colégio, Maria José Gonçalves de Andrade, o GPA passou a ser, oficialmente o COLEPA.

Com esta passagem o COLEPA absorveu todas as escolas mantidas pela Chesf como a ele agregadas, que passaram a ser pavilhões do COLEPA.

O COLEPA, reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação do Estado da Bahia como Colégio Modelo para o Nordeste funcionou normalmente até o final do mês dezembro do ano 2000, quando era sua diretora a Professora Nancy Eliândia Coelho Costa Santos, a querida professora de Biologia.

O Ginásio Paulo Afonso/Colégio Paulo Afonso, teve como seus diretores:

Professora Antonieta Morais – 1951/1953

Professora Idalina Castro Wood – 1954

Professora Neyde Cerqueira Lima – 1955/1961

Professor Enoch Pimentel Tourinho – 1962/1965

Capitão Fausto Figueiredo Leal da Silveira -1966/1971

Antônio Rodrigues – 1972

Manoel Carlos Formigli Souza – 1973

José Carlos Alves Gallindo – 1974/1977

Manoel Carlos Formigli Sousa – 1978/1990 –

Severino Alves de Oliveira Lima – vice-diretor, de 1978/1986

Ivus Conde Ideburque Leal – 1990

Maria Inez Brito – 1991/1992

Vilma Bagdeve de Oliveira – 1993/1994

Olga Muniz Damasceno – 1995/1997

Nancy Eliândia Coelho Costa Santos – 1998/2000.

Durante a gestão do Professor Manoel Carlos Formigli Souza, o Professor Severino Alves de Oliveira Lima era o vice-diretor do COLEPA, atuando entre os anos de 1978 a fevereiro de 1986 quando assumiu a chefia da Administração Regional da Chesf. Na vice-direção do GPA/COLEPA assumiu a direção geral do Colégio Paulo Afonso em várias oportunidades, tendo inclusive conduzido cerimoniais de formatura que, naqueles anos eram eventos muito prestigiados e de grande importância na comunidade.

O Colégio Paulo Afonso e todas as escolas mantidas pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco deixaram de funcionar por determinação do Governo Federal porque, ainda na gestão do Presidente Fernando Collor de Mello, ele que determinou por Decreto Federal que a Chesf e outras estatais não poderiam se dedicar a outras atividades a não ser a atividade fim para a qual foram criadas, no caso da Chesf, a geração, transmissão e comercialização de energia elétrica, devendo se desfazer de todas as outras atividades. Essa decisão foi mantida e ampliada pelo governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso.

Assim, a Chesf teve que acabar com o Zoológico, os Clubes Sociais, as Escolas, a Cooperativa e Padaria, o Posto de Puericultura e mais recentemente o Hospital Nair Alves de Souza.

No caso da área da educação, a Chesf foi-se desvinculando aos poucos e, à medida que uma escola era fechada, seus prédios eram cedidos para outras instituições públicas do município ou do Estado. As instalações da Escola Rural Ministro Simões Lopes, onde estudavam os alunos de 7ª e 8ª séries passou a sediar a FUNDAME, instituição de amparo ao menor, criada pelo Bispo de Paulo Afonso Dom Mário Zanetta.

E, por falar em Escola Rural, como esquecer o papa-filas?

A Escola Murilo Braga passou a sediar o Colégio Estadual Carlina Barbosa de Deus. A Escola Parque e a Escola Adozindo Magalhães de Oliveira, passaram a sediar a Universidade do Estado da Bahia. A Escola Alves de Souza abriga órgão da Secretaria de Meio Ambiente do Estado da Bahia. 

A Escola Boa Ideia, que atendia apenas a crianças do ensino Fundamental I, quando mantida pela Chesf, foi transferida para a Cooperativa Educacional de Xingó – COOPEX e ali funciona o Colégio Boa Ideia.  A Escola de Itaparica, no Acampamento de Itaparica, município de Jatobá/PE, foi transferida para o Governo do Estado de Pernambuco.

As instalações do Colégio Paulo Afonso foram repassadas para o Governo do Estado da Bahia e acolheram durante 2 anos os estudantes do Colégio Estadual de Paulo Afonso. Findo esse tempo, as instalações retornaram à gestão da Chesf e foram cedidas para o Instituto Federal de Educação e nelas funciona o Instituto Federal de Educação da Bahia – Campus de Paulo Afonso com a oferta de cursos de nível médio/profissionalizante e do Curso de Engenharia Elétrica.

A pedido de representantes da comunidade, tendo em vista a sua história de mais de 50 anos no município de Paulo Afonso, o prédio do Colégio Paulo Afonso, assim como os prédios das Escolas Reunidas de Paulo Afonso – Murilo Braga, Adozindo Magalhães e Alves de Souza e também as Escolas Parque e Escola Rural Ministro Simões Lopes, mantêm a mesma fachada e quase toda a mesma estrutura física original de suas instalações.

E pra matar a saudade, clique no vídeo abaixo para ouvir o Cisne Branco, interpretado por cantores baianos, numa campanha para manter o mar sempre limpo. Mas vale ouvir!

Antônio Galdino da Silva

(do livro – Os caminhos da Educação

– De Forquilha a Paulo Afonso (em construção)

 

No próximo artigo sobre Paisagens Sertanejas Cânion do rio São Francisco.




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16 comentários


Célia Maria dos Santos

28/12/2022 - 21:25:54

Eu lembro de muita coisa apesar de ser pequena, mas nunca irei esquecer das escolas como o adozino , escola parque , jardim da infância, colepa e outros. Fiquei muito contente e feliz por ter sitado o nome do meu velho pai. aí meu Deus quanta saudades Sou a primogênita de Antero Balbino dos Santos, sou uma das cinco filhas dele. Hoje moro em Pesqueira Pernambuco.


Nestor

08/04/2022 - 00:51:23

Saudades desse colégio!!Tinha ótimos professores...


PAURILIO BARBOSA

06/05/2021 - 18:40:09

Por mais que se comente sobre uma história bela e marcante, há sempre algo a acrescentar. Cada um enaltece a sua época no GPA/COLEPA. Também quero enaltecer o meu tempo de ginasiano, relembrando a década 1960 - iniciei com D. Etelinda no curso de admissão. Na memória, fatos, personagens que não se apagam. - Por exemplo: havia um jardim de infância, vizinho à nossa sala. Em quase todos os dias ouvíamos alguém tocando acordeom, animando a gurizada. A instrumentista era uma garotinha de nome DALMA RÉGIA (filha, se não me engano, de Zé das Máquinas). Onde andará Dalma? Outro fato - Causava-me admiração a bravura de alguns colegas, morando bem distante do ginásio, eram estudantes assíduos, uns morando na Tapera, outros na Vila Zebu, como JOSÉ FREIRE e ANTERO que tinham de passar sobre a barragem todos os dias. Mais: quem não se lembra de PEDRO CARLOS (filho de Newton Couto, alto funcionário da Chesf)? Ninguém sossegava, era o mais peralta da turma, sempre havia novidade na sua mente para boas gargalhadas. Colega inesquecível. E os que sempre estavam no topo, as maiores notas? Concorriam PEDRINHO, SÔNIA MARTINS, NÉLIA. - E os cobrões no desenho e na pintura? Lembro-me ao menos de dois destaques: ÉSIO SIQUEIRA e ADJENAL. Este, ganhou um concurso numa exposição de arte em nosso colégio. - Tivemos uma atleta sem igual, nas competições olímpicas do nosso ginásio - EVA FREIRE. Formava com NONATA uma dupla imbatível no atletismo. E os Trogloditas? Era um time de futsal da turma do terceiro ano. Poderosíssimo. Basta dizer que o goleiro era CÍCERO LEONARDO. Vinham ainda DOUGLAS, JOÃO BATISTA, ZÉ DA LUZ, ASSIS e outros. - É isso!! Época de ouro, de amizades sinceras, de respeito principalmente aos mestres. A Chesf recebeu muitos engenheiros, médicos, economistas, contadores, técnicos diversos todos ex-estudantes do GPA/COLEPA. Uma exaltação ao grande educandário que marcou época em Paulo Afonso.


Prof. Galdino

04/05/2021 - 13:09:55

Que time de comentaristas conseguimos reunir nesta matéria sobre o nosso GPA/COLEPA... Gilvan Tutu, Ana Creusa, João Cezar, Edna Siqueira, Luiz Fernando, Tereza, Maria do Rosário, Maria Verônica, Paurílio Barbosa, Vasconel Henrique. Outro dia quem fez contato comigo foi Waldenor Vilar. Está organizando um grupos de ex-do-GPA/COLEPA, moradores em Salvador, para fazer uma visita às instalações do nosso Ginásio/Colégio onde hoje funciona o IFBA-Campus de Paulo Afonso. Todos vocês, com suas avaliações, com a retomada dessas lembranças de todos nós, com essa viagem ao passado, nos alegram. Concordo com Vasconel. As imagens que ressurgem das nossas vivências nesse Ginásio, enchem os nossos corações de coisas boas, de um tempo lindo que, como o nosso GPA/COLEPA, não morrerá nunca! Grande abraço em todos vocês!!!


Vasconel Henrique de Santana

04/05/2021 - 11:45:39

Há uma teoria afirmativa na psicologia de que as fases da vida - passado, presente e futuro - estão associadas, respectivamente, aos estados emocionais - depressão, afirmação e ansiedade -. Minha vivência contraria essa tese. Sinto-me invadido pelo orgulho, saudade e felicidade ao lembrar-me dos meus bons tempos de - Admissão, Ginásio e Científico -, ministrados no nosso GPA/COLEPA. Iguais sentimentos meus, estendem-se aos Diretores, Professores e amigos alunos como eu. Desejo a todos os meus consortes da época, alguns já, prematuramente, na Dimensão Divina, outros dispersos pelo nosso Brasil e Exterior, a realização de tudo que almejam. Parabéns ao meu contemporâneo e amigo Antônio Galdino.


PAURÍLIO BARBOSA

10/04/2021 - 20:32:10

Galdino, caríssimo irmão e amigo, o escritor tem dessas coisas - a capacidade e a magia de fazer o leitor viajar. E eu voltei no tempo, vendo-me, de repente, no saudoso Murilo Braga, no saudoso Adozindo, a caminho do inesquecível Ginásio Paulo Afonso (da rua São Francisco ao bairro General Dutra), juntando-me aos colegas que também seguiam para o ginásio. Foi um tempo sem igual. Nossos mestres, sempre louvados, permanecem na história das nossas vidas. . De fato, seu PIMENTEL tem um lugar de honra, estava no GPA desde o princípio. Foi o idealizador de tudo. Quanta saudade do CISNE BRANCO. - Que Deus mantenha a sua mente fértil, pois precisamos de riquezas como essa que você nos trouxe, fruto do conhecimento profundo e de pesquisa incansável da nossa história. Parabéns. Um grande abraço.


Edna Maria de Siqueiraedna.m

05/04/2021 - 02:56:35

Aluna das Escolas da Chesf e aluna e funcionária do Colepa quando o Diretor era o professor Fausto Figueiredo Leal da Silveira. O texto do amigo Antonio Galdino parece um filme com capitulos da vida de todos nós. Os que nascemos em Paulo Afonso. Os que vieram de outros lugares e adotaram Paulo Afonso como cidade-mãe. Obrigada, Galdino.


Maria Verônica

04/04/2021 - 21:53:16

Amigo Galdino! Que bela e prazerosa retrospectiva de um tempo grandioso, rico de ideias e transmissão de conhecimentos! Ensino com amor, com vibração... De cada escola que passei, tenho doces e inesquecíveis recordações. Quando saí de PA, em 1967, para fazer o último ano do ginasial em Recife no Colégio Damas, os professores perguntaram em qual instituição eu havia estudado... A grande maioria dos assuntos eu já havia visto no ensino de qualidade que tive em nossa querida Paulo Afonso. Em tempo, impossível esquecer a empolgação emocionada de Sr. Pimentel gritando mais alto! mais alto! para os pelotões em desfile de 7 de setembro, cantando Cisne Branco. Felizes recordações! 🥰🥰


Maria do Rosário Tourinho Almeida

04/04/2021 - 20:21:47

Galdino,Falar em meu pai, prof. Enoch, em sua paixão por educação, em seu amor e dedicação ao GPA/COLEPA e a Paulo Afonso , é sempre motivo de boas e grandes emoções. Assim como você, tem muitos ex alunos que quando relatam esses momentos, enchem os olhos de lágrimas e por muitas vezes elas rolam pelo rosto. Como filha, acompanhava de perto, essa paixão que o mantinha, tratava cada aluno como filho não medindo esforços para o que fosse preciso para ajuda-lo. Os ternos brancos ,de linho, que minha mãe cuidadosamente se responsabilizava, pois seriam usados em dias de gala, e claro , ao som de Cisne Branco.Quero deixar aqui a minha eterna gratidão à você e a todos que fazem essa história.


Tereza

01/04/2021 - 21:31:46

Prof.Ricado....saudades


Prof. Galdino

01/04/2021 - 14:54:17

Minha gente, o COLEPA tem esse poder de juntar pessoas em torno dele. Nesses comentários e em mensagens de Whatsapp, o reencontro de Gilvan Tutu, Ana Creusa, João César, Edson Siqueira e Luiz Fernando Motta e eu, claro. Aguardem o livro Os caminhos da Educação - de Forquilha a Paulo Afonso - Histórias e retalhos de memórias e podem ir enviando alguma lembrança daqueles bons tempos. Recebi uma ótima de Valdenor Vilar sobre o Sr. Enoch Pimentel e o Cisne Branco... Abração para todos. Galdino.


Luiz Fernando Motta Nascimento

01/04/2021 - 14:38:11

Professor e Historiador Antônio Galdino. Parabéns pelo excelente e importante artigo sobre o nosso querido GPA - Ginásio Paulo Afonso. Até hoje quando escuto a música do Cisne Branco me vem à memória o extraordinário Enoch Pimentel Tourinho, ao qual a juventude pauloafonsina deve muito.


Edson Siqueira

01/04/2021 - 13:42:58

Excelente retrospectiva. Viajei no tempo com as boas lembranças que marcaram a minha infância e adolescência.Junto com o amigo Galdino, caminhei do Adozindo ao GPA, quando sai em 1967 para trabalhar na CHESF em Recife.Parabéns! Muita saudade de PAF.


João Cezar Lopes Mascarenhas

31/03/2021 - 22:16:01

Reportagem de uma grandeza imensurável.Parabéns a todos os envolvidos no processo educativo desse Estabelecimento de Ensino.


Ana Creusa

31/03/2021 - 20:29:42

Excelente a reportagem como homenagem.Parabéns a todos que fizeram a educação de Paulo Afonso ser uma referência.Parabéns a folha sertaneja.


Gilvan Candido Tutu

31/03/2021 - 20:24:06

Sensacional meu grande e nobre amigo Galdino fazendo esse relato do nosso eterno GPA, mais uma vez vc nos presenteia com um testemunho fantástico da história do nosso eterno ginásio.Parabens.


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