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Paisagens Sertanejas / Nordestinas

Livro de Sandro Lee conta histórias e mostra roteiros do cangaço em Paulo Afonso

Publicada em 14/09/24 às 15:01h - 374 visualizações

Antônio Galdino com informações de www.seliganamusica.com


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Livro de Sandro Lee conta histórias e mostra roteiros do cangaço em Paulo Afonso
 (Foto: de www.seliganamusica.com)

A região do Raso da Catarina e o hoje território do município de Paulo Afonso, na Bahia foi cenário de muitos fatos relacionados com o ciclo do cangaço, um movimento social que durou cerca de 40 anos e percorreu sete estados nordestinos.

Muitos escritores têm feito descobertas sobre as andaças dos cangaceiros por essas terras, onde nasceu Maria Gomes de Oliveira que se transformou na cangaceira Maria Bonita, a mulher de Lampião, o Rei do Cangaço.

Maria Bonita nasceu viveu, casou, descasou e acompanhou Lampião, saindo de sua casa no Povoado Malhada da Caiçara que até 1958 pertencia ao território do município de Glória e passou a fazer parte do município de Paulo Afonso quando ele se emancipou, naquele ano.

Lampião e seu bando andaram por muitos anos pelas terras do Raso da Catarina e dentre as muitas histórias e lendas a seu respeito há uma que assegura que ele deixou muitos tesouros enterrados no meio da Caatinga, por estas terras sertanejas. Muitos livros, filmes, documentários já foram feitos sobre esse tema e essa região que tem sido uma grande área de estudos e pesquisas sobre o cangaço. Muitos escritores publicaram seus livros a partir de descobertas sobre o cangaço feitas na região de Paulo Afonso.

Um desses escritores é Sandro Leite Cavalcante, que assina seus escritos como Sandro Lee.

Ele nasceu em Paulo Afonso em 27 de abril de 1979 e, ainda jovem Sandro descobriu sua paixão pela pesquisa da cultura nordestina, e nas folgas do trabalho de operar máquinas pesadas, passou a guiar pessoas em roteiros culturais.

Sandro Lee criou o projeto Rota do Cangaço em Paulo Afonso–BA, há quatro anos, em parceria com o agente cultural Nilton Alcântara, conhecido como Negritto, estabeleceu este roteiro, marcado pelas cruzes do cangaço. Essas cruzes servem como marcos de eventos trágicos envolvendo figuras significativas na história do cangaço na região.

Com esse foco, “mesmo sem contar com o apoio por parte de gestores que se proclamam defensores da cultura nordestina, Sandro Lee persevera em sua missão e em 2019, lançou o livro "Paulo Afonso: Histórias e Roteiros do Cangaço", cuja capa é uma criação por Negritto. Este trabalho tem sido considerado uma das melhores representações dos roteiros dos cangaceiros e volantes na região. Em 2020, o livro chegou às mãos do artista Alan Pellegrino, que, ao conhecer a Rota do Cangaço com Sandro Lee, utilizou o material como base para aprimorar sua peça "Volta Seca", lançada em 2018”, diz o escritor em suas redes sociais.

O livro "Paulo Afonso: Histórias e Roteiros do Cangaço" foi lançado há exatos cinco anos, em 13 de setembro de 2019 na Casa da Cultura de Paulo Afonso e os interessados sobre o tema ou em conversar com o autor podem fazer isso pelo seu Instagram @sandroleerc ou interagir pelo telefone/WhatsApp 075988413775 e E-mail: rotadocangaco@gmail.com.

Escritor e historiador Sandro Lee na rota do cangaço com Elisângela Zanza.

No dia 6 de setembro de 2024, o escritor e historiador Sandro Lee conduziu mais uma edição da Rota do Cangaço, compartilhando aspectos valiosos dessa rica história com a candidata a vereadora Elisângela Zanza, do grupo liderado pelo candidato a prefeito de Paulo Afonso, Mário Galinho, que é uma admiradora da cultura nordestina e teve a oportunidade de se aproximar dos fatos autênticos narrados pelo historiador e, com isso, ampliar os seus conhecimentos que certamente a ajudarão em projetos futuros.

A rota começou na entrada do povoado Salgadinho, passando por Campos Novos, Juá e prosseguindo até a Baixa do Chico, através do Raso da Catarina, a maior reserva ecológica e patrimônio histórico do bioma da Caatinga. Elisângela Zanza vivenciou a riqueza cultural que lhe foi apresentada por Sandro Lee, que ressaltou a necessidade do fortalecimento e valorização da cultura local.

“É imperativo que todos, não apenas os habitantes de nossa cidade, reconheçam o valor intrínseco de nossas histórias, narradas de maneira genuína, sem exageros. Ao falarmos sobre a história do cangaço, devemos ser fiéis aos fatos, pois esta não é uma fábula, mas sim uma narrativa de eventos significativos que contribuíram para o desenvolvimento do nosso Nordeste”. Afirmou o escritor Sandro Lee, sempre empolgado com esse tema.




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3 comentários


Negritto

15/09/2024 - 18:21:12

Rapaz só falo que fico grato em fazer parte dos projetos de Sandro Lee, e sim para quem sentir vontade de conhecer os verdadeiros roteiro do cangaço ele é a pessoa certa para isso, tanto que como diz a matéria foi até homenageado pelo povo da associação dos cangaceiro.Eu sou suspeito em falar, pois das rotas que já fui com ele as cruzes do cangaço é de arrepiar, muitos fatos que mexe com você, espero que essa valorização venha para somar, pois precisamos e muito.


Marcos Antônio Lima

14/09/2024 - 19:02:55

Um livro muito bom. Já li e recomendo.


Jocelino

14/09/2024 - 17:31:06

Cultura sendo valorizada.


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