PAULO AFONSO – A líder da bancada de oposição, Evinha Oliveira (Solidariedade), afirmou hoje, durante a sessão ordinária da Câmara Municipal que, diante da “impossibilidade de a prefeitura fornecer informações sobre o processo das sindicâncias” instauradas pela prefeitura para apurar possíveis fraudes na compra de respiradores, envolvendo a pasta da Saúde, os vereadores devem tocar uma investigação independente.
A vereadora foi a última oradora da 1ª sessão ordinária após a volta do recesso parlamentar e engrossou o coro pela CPI.
“Como foi lido pelo colega, a prefeitura se diz impossibilitada, a população também está, por isso faz-se necessário que esta Casa faça a sua própria investigação. É importante que nós façamos a nossa parte. Acredito que o prefeito não irá se furtar, ele não diz ‘quem errar que pague’, então...”
Evinha lembrou que apensar do novo semestre se arrastam os velhos problemas como a falta dos remédios da farmácia básica como, agora, também no Hospital. “Se um pai fala abertamente que faltou dipirona no Hospital Nair Alves de Souza, nós vamos dizer que ele está mentindo?”
Incêndio no Ceasa
Evinha perguntou o porquê de a prefeitura ainda não ter distribuído as barracas que anunciou há dois meses.
“Queira Deus que esse incêndio não tenha sido criminoso, até hoje a gente não viu essas barracas que a prefeitura recebeu sendo distribuídas, agora com esse incêndio é muito mais necessária. Vamos garantir que esses feirantes que tiveram as barracas destruídas recebam as barracas e mais rápido possível para que eles voltem a trabalhar. ”
A vacinação dos profissionais de Saúde
“Vou pedir por meio de requerimento a vacinação dos profissionais da Educação porque as aulas vão voltar no próximo dia 30, e pelo bem dos profissionais e dos nossos filhos que vão voltar à sala de aula, eles precisam estar vacinados.”
Durante o recesso Evinha esteve no CAPS II, e disse que fará na próxima semana uma apresentação de fotos de como encontrou o local.
“É inadmissível que o local de referência para tratar quem tem doenças mentais não tenha sequer psicólogo. Para se ter uma ideia, o atendimento é feito através de uma grade de uma janela. Eu perguntei por que isso?, me disseram que é porque às vezes o paciente chega lá “com surto”, ora!, se você tem medo de trabalhar na área de saúde mental não trabalhe, mas não atenda pessoas que chegam lá já fragilizadas através de uma grade.”
Evinha disse que já encaminhou uma série de questionamentos a prefeitura sobre o aluguel e mais informações do CAPS II.
(Da Assessoria da vereadora)